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Justiça condena Emir Sader por injúria contra Bornhausen

O sociólogo e cientista político teria usado uma série de adjetivos para qualificar Jorge Bornhausen, em artigo publicado no site da Agência Carta Maior

Por Agencia Estado
Atualização:

O sociólogo e cientista político Emir Sader foi condenado, no último dia 24, à pena de um ano de detenção, em regime inicial aberto, por crime de injúria contra o presidente do Partido da Frente Liberal (PFL), senador Jorge Bornhausen, de Santa Catarina. Da decisão, ainda cabe recurso. De acordo com a Justiça, em artigo publicado no site da Agência Carta Maior, no dia 28 de agosto de 2005, Sader classificou Bornhausen de uma série de adjetivos que levaram o senador a impetrar uma queixa-crime contra o sociólogo. Segundo a decisão do juiz auxiliar da 22ª Vara Criminal da Capital, Rodrigo César Muller Valente, "a injúria foi largamente difundida, alcançando caráter difuso a número indeterminável de pessoas". Como o réu é primário, sua pena será substituída por prestação de serviços à comunidade. O juiz também determinou, como efeito secundário da sentença, a perda do cargo de Emir Sader, que é Coordenador de Políticas Públicas do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas do Departamento de Ciências Sociais da Universidade do Rio de Janeiro (UERJ). O advogado de Sader, Marcelo Bettamio, afirmou que recorrerá da decisão. Para ele, houve cerceamento do direito de defesa durante o trâmite do processo, pois "o juiz não intimou as testemunhas de defesa, cujo comparecimento ao Tribunal fora pedido pelo defendente?, segundo informou o site Carta Maior.

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