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Justiça bloqueia bens de suspeitos no caso CEF/Gtech

Por Agencia Estado
Atualização:

A Justiça Federal de Brasília atendeu a um pedido de procuradores da República e decretou a indisponibilidade dos bens dos suspeitos de envolvimento em irregularidades em contrato firmado entre a Caixa Econômica Federal (CEF) e a Gtech para fornecimento de equipamentos e serviços utilizados para o processamento de dados das casas lotéricas. A decisão também ordenou o depósito judicial de 30% dos valores pagos mensalmente pela CEF à Gtech, o que corresponde a uma quantia de cerca de R$ 10 milhões, segundo a Procuradoria. As providências determinadas pela Justiça foram pedidas em uma ação civil pública de improbidade administrativa movida por procuradores da República contra ex-dirigentes e empregados da CEF, ex-administradores da Gtech e contra a própria empresa. Segundo o Ministério Público Federal, a ação foi proposta em decorrência da constatação de supostas irregularidades no contrato que teriam ocorrido entre 1994 e 2002. Na ação, os procuradores pedem a decretação da nulidade do contrato, a aplicação de sanções civis e políticas aos suspeitos e a devolução integral dos valores recebidos em decorrência do acordo, com os acréscimos legais, deduzidos apenas os comprovados custos do investimento. De acordo com a Procuradoria, estima-se que a CEF já tenha pago à Gtech cerca de R$ 2 bilhões.

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