Nove anos após o prefeito de Campinas, Antônio da Costa Santos, o Toninho do PT, ser assassinado, com um tiro, dentro de seu carro, o juiz da Vara do Júri do Fórum de Campinas, José Henrique Torres, pediu a reabertura do caso em ofício à delegacia seccional de Campinas. O processo do caso da morte do prefeito tramitou no Tribunal de Justiça de São Paulo, por 18 meses, e retornou ao fórum de Campinas no mês passado.
A investigação anterior apontavam como um dos responsáveis pelo crime o sequestrador Wanderson Nilton Paulo de Lima, o Andinho, que está preso, sentenciado a quase 500 anos de detenção por outros crimes. Ele sempre negou envolvimento na morte do prefeito.
A viúva de Toninho, Roseana García, requisitou à Procuradoria Geral da República (PGR) a entrada da polícia federal no caso. "Entrei com pedido em setembro do ano passado na PGR, mas até hoje ainda aguardo uma resposta ou audiência com o procurador geral", disse García. Segundo o juiz Torres, não há provas para levar a júri Andinho, denunciado como coautor do crime.
Toninho do PT foi morto a tiros na noite de 10 de setembro de 2001, na Avenida Mackenzie, depois de deixar um shopping center em Campinas.