
17 de julho de 2009 | 09h22
A procuradora-chefe da República de São Paulo, Adriana Scordamaglia, reagiu categoricamente. ?As investigações do Ministério Público Federal seguem as regras constitucionais, legais e da resolução 77/2004, do Conselho Superior do MPF?, disse, acrescentando que ?o anonimato é vedado para as manifestações de opinião, mas não para noticiar a ocorrência de crimes?. Scordamaglia anotou ainda que ?é de conhecimento notório que as polícias mantêm sistemas de disque-denúncia, garantindo o anonimato do cidadão, e a própria Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) disponibiliza e-mail e telefone para o recebimento de notícias anônimas em relação a crimes praticados contra advogados?.
Mazloum compara a situação à turbulência do Senado. ?A questão é grave, especialmente diante do quadro atual de crise em que o Ministério Público Federal atropela mecanismos internos do Poder Legislativo e se precipita a investigar os chamados atos secretos do Senado, quando deveria, antes de todos, abolir suas próprias investigações secretas.?
?O Ministério Público Federal em São Paulo, consciente de seu papel responsável na construção da cidadania no País, não teme a verdade, está aberto a críticas e sugestões, no aprimoramento da missão institucional e não teme eventual apuração de qualquer órgão?, disse a procuradora Scordamaglia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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