12 de agosto de 2008 | 15h37
O juiz da 6ª Vara Criminal da Justiça Federal de São Paulo Fausto De Sanctis afirmou nesta terça-feira, 12, que, por dever legal, não vai falar nada sobre a Operação Satiagraha da Polícia Federal. Na abertura de seu depoimento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Escutas Telefônicas Clandestinas, ele invocou a Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman), que veda ao juiz manifestar opinião sobre processo pendente de julgamento ou juízo depreciativo sobre despachos judiciais. Veja Também: Entenda como funcionava o esquema criminoso As prisões de Daniel Dantas O juiz se negou a fazer reunião reservada com os parlamentares para revelar detalhes. O presidente da CPI, deputado Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), havia previsto a reunião reservada. "Eu desejo humildemente prestar esclarecimentos sobre tudo o que é falado sobre escutas telefônicas, mas não vou fazer reunião reservada porque tenho que me manter coerente com tudo o que já falei. Não é um desrespeito ao Congresso Nacional, mas o que é sigilo, o é por natureza e não há por que falar." Neste momento, o juiz está apresentando uma contextualização sobre como a legislação brasileira trata das autorizações judiciais para as escutas telefônicas.
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