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Juiz diz que notificação de Bové foi "abusiva"

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Por Agencia Estado
Atualização:

Ao conceder o pedido de ordem preventiva de habeas corpus ao ativista francês José Bové, o juiz da 2ª Vara Criminal da Justiça Federal, Ricardo Humberto Silva Borne, disse que a notificação da Polícia Federal foi "abusiva". Segundo a decisão juiz, a ação policial seria apenas um "mera represália" contra as atividades praticadas por Bové no País, e assim sem fundamento. O juiz afirmou, em sua decisão, que não se pode concordar com a afirmação da PF de que Bové teria se tornado nocivo "aos interesses nacionais" ou à "ordem pública". Segundo ele, a polícia não apresentou "narrativa do que consistiria esta nocividade". O pedido de habeas-corpus foi impetrado por volta das 11h por quatro advogados do Rio Grande do Sul. "A Polícia Federal constrangeu Bové, já que não havia decisão judicial e os policiais não se identificaram. Mais parecia um seqüestro, um rapto", disse o advogado Darci Frigo, da Comissão Pastoral da Terra. Ao conceder o habeas corpus, o juiz determinou que a Polícia Federal "se abstenha de proceder a qualquer ato que restrinja a liberdade de locomoção" do francês até amanhã, quando ele deve deixar o País, num vôo com partida prevista para às 20h, no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. No habeas-corpus, o juiz abriu a possibilidade de Bové ficar no País além de amanhã sem ser importunado.

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