
20 de outubro de 2009 | 13h06
Segundo colocado na eleição, o empresário Alexandre Cunha (PMDB) pode assumir o cargo nos próximos dias caso Francisco não obtenha uma liminar suspendendo a decisão. Roberto Francisco e Arnaldo Amaral têm três dias para recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e tentar a suspensão temporária da decisão. Caso o prefeito e o vice obtenham decisão desfavorável, ainda podem apelar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília.
Aos 41 anos, Cunha era do PSDB e foi vice-prefeito de Praia Grande. Porém, em 2007, ele rompeu com o ex-prefeito Alberto Mourão (PSDB), que apoiou a candidatura de seu ex-secretário Roberto Francisco. Ele foi derrotado por apenas 3.554 votos.
Cunha tentou impugnar o resultado das eleições desde o dia seguinte ao termino das apurações, segundo ele, porque "choveram denúncias de fraudes" em seu comitê. Entretanto, a denúncia tomou força em maio desse ano, quando o então presidente do PDT de Praia Grande, José Ronaldo Alves de Sales, admitiu ter participado de esquema de compra de votos nas eleições municipais que elegeram o prefeito Roberto Francisco, cuja campanha coordenou.
Na ocasião, Sales se dirigiu ao Ministério Público Estadual (MPE) afirmando que havia decidido denunciar o esquema porque cansou de ser acusado pelos parceiros de campanha de que teria se apropriado de R$ 50 mil que teriam sido destinados para a compra de eleitores, bem como com o fato do PSDB não ter designado uma secretaria ao PDT como lhe fora prometido. O prefeito Roberto Francisco não se manifestou sobre a decisão alegando que não conhecia o conteúdo da sentença, da qual ainda não havia sido notificado oficialmente.
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