O erro não poderia ter sido mais infeliz, mas o juiz Ernesto Botto só entendeu o que estava acontecendo quando atendeu a vários telefonemas à procura de serviços eróticos. O número de telefone do seu escritório aparecera por engano em dois pequenos anúncios diferentes dois jornais portenhos. Em um deles, uma mulher chamada Edith oferecia seus préstimos como acompanhante. No outro, Meli vendia produtos eróticos. O engano há três dias enlouquece os funcionários do escritórios, que já ouviram propostas do pior calibre. ?Os jornais deveriam fazer uma errata para que deixem de nos telefonar?, queixa-se um dos funcionários. ?Já aconteceu outras vezes, mas em outros ramos de comércio. Nos perguntavam pelo carro, pela geladeira ou pelo apartamento. Mas isto já é demais.?