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Jucá diz que MDB vai trabalhar para ter candidato próprio à Presidência

Além de Michel Temer, presidente do partido colocou como possíveis candidatos o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles e o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung

Por Daiene Cardoso
Atualização:

Reconduzido à presidência do MDB, o senador Romero Jucá (RR) disse nesta tarde que o partido vai trabalhar para ter candidato próprio à Presidência da República e que o presidente Michel Temer é sempre um nome, como outros, para a função. "O presidente Michel Temer é uma opção do MDB para ser candidato a presidente da República, se ele assim o entender. O partido defende candidatura própria, nós temos várias opções e vamos trabalhar no sentido de termos candidatura própria", declarou Jucá após reunião da Executiva da sigla.++ Lula diz que intervenção é 'pirotecnia' de Temer; presidente rebate Jucá disse que o tempo vai dizer se Temer será candidato. "O presidente vai definir no momento apropriado se ele poderá ser ou não candidato", afirmou.

Jucá fala sobre possível candidatura própria do MDB para o cargo de Presidente da República Foto: André Dusek/Estadão

O emedebista destacou como possível candidato do bloco governista o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, e o presidente da Fiesp, Paulo Skaf. "Nós temos muitos nomes que podem ser candidatos a presidente. Nós estamos discutindo qual é o nome mais viável, mais factível, que possa ganhar as eleições", disse. Mais cedo, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB), afirmou que o presidente Michel Temer é "elegível" e tem todas as condições de disputar reeleição nas eleições deste ano.++ TSE reafirma que duração de diretórios provisórios é de até 120 dias O dirigente desconversou ao ser questionado sobre o incômodo que a pauta governista causou nos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE). "Não sei, aí tem de perguntar para eles. Nós sentamos e discutimos uma agenda. A partir daí eles podem falar, não vou interpretar o senador Eunício nem o deputado Rodrigo Maia", tergiversou. O senador teve o mandato prorrogado na função por mais um ano, a partir de 2 de março, assim como todos os membros do diretório nacional. Na reunião desta tarde, ficou definido que deputados federais que vão disputar a reeleição este ano receberão R$ 1,5 milhão para campanha e candidatos ao Senado terão disponíveis R$ 2 milhões. Não ficou definido quanto receberão os candidatos para eleições majoritárias.

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