BRASÍLIA - O ministro do Planejamento, Romero Jucá, disse que está tranquilo em relação à decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF) de autorizar nesta sexta-feira, 20, a quebra do seu sigilo bancário e fiscal. Jucá enfatizou que, se não tivesse tranquilo, não teria assumido a presidência do PMDB e “comprado a briga” pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff do cargo.
“Sabia dos ataques que ia receber”, afirmou. O ministro disse que apoia a Operação Lava Jato e o juiz Sérgio Moro. Jucá ressaltou ainda que ajudou na recondução do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. “E eu apoio tudo isso”, disse. “Qualquer servidor público deve ser investigado, não há demérito em ser investigado. Demérito é ser condenado”, acrescentou Jucá.