Jovem brasileiro prioriza educação e carreira

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Por Agencia Estado
Atualização:

O jovem brasileiro tem como prioridade máxima a sua carreira, gosta de consumir muito e coloca política em último lugar da sua lista de interesses. Essas são algumas das conclusões da pesquisa Os Jovens e o Consumo Sustentável, realizada pelo Instituto Akatu, com apoio da empresa de pesquisa de mercado Indicator. O estudo foi baseado na pesquisa Is the future yours?, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a ciência e a Cultura (Unesco) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), aplicada em 24 países entre julho e setembro de 2000. A Indicator realizou uma pesquisa qualitativa com 259 pessoas, entre 18 e 25 anos, de nove regiões metropolitanas do País, das classes A a D, e comparou os resultados com as respostas dadas por jovens de outras nacionalidades. Numa lista de temas de maior ou menor importância, o brasileiro colocou ´educação e a carreira´ como o principal deles, com 59% das respostas de "interessa muito". A ênfase na profissão foi verificada também entre jovens do México (81%) e Índia (69%). Nos EUA, no Japão e na França, contudo, esse tema não é tão fundamental como nos países em desenvolvimento. Somente 47% das respostas dos norte-americanos, 35% dos japoneses e 18% dos franceses colocaram o assunto como prioridade. Já no quesito compras, os brasileiros foram campeões nas respostas sobre o nível de interesse. Pelo menos 37% disseram que se interessam muito pelas compras e 33% disseram apenas que ?se interessam". Para os franceses, que ficam em segundo lugar, a proporção das respostas foi de 32% (interessa muito) e 27% (me interessa). Em terceiro lugar vêm os japoneses, com 31% e 38%; seguidos pelos argentinos, com 28%e 29%. Somente 12% dos norte-americanos disseram que se interessam muito pelas compras e 21% responderam apenas que se interessam. Quando o assunto é política, entretanto, os entrevistados brasileiros demonstraram apatia pelo tema. Somente 10% se mostraram muito interessados, patamar parecido ao dos italianos. Somente os japoneses colocaram o assunto como relevante: 42% deles disseram que política lhes interessa muito.

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