
08 de junho de 2009 | 18h01
O corte de 98 pessoas que ingressaram na empresa por indicação política provocou controvérsia na base aliada do governo federal. O PMDB, principal partido de sustentação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, havia indicado parte do pessoal e, em represália ao corte, apoiou a criação da CPI da Petrobras. Ao saber das demissões, pelo menos oito ocupantes de cargos de confiança pediram licença médica por 30 dias, informou o ministro. Durante esse período, a Infraero não pode destituí-los. "Faz parte do jogo", disse Jobim. "Vamos aguardar o retorno e, imediatamente, demiti-los."
O ministro classificou a dispensa dos funcionários como uma "atividade de risco" a que se submeteu. "(A decisão) atingiu lideranças do meu partido", disse, em referência ao PMDB. "Mas tinha de fazer isso, senão não consertamos o problema da Infraero, não conseguimos torná-la uma empresa viável."
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