01 de novembro de 2010 | 19h16
Durante a campanha, o PSDB teve como aliados o PPS e o DEM, mas na reta final ganhou a adesão do PMDB, PTB e parte do PR. O "pacto" defendido pelo novo governador não prevê a distribuição de secretarias ou cargos.
Jatene disse que espera ter um bom relacionamento com a presidente eleita, Dilma Rousseff (PT). "Eu e ela precisamos honrar os votos que recebemos. Terei com os prefeitos de outros partidos, no exercício do governo, o mesmo respeito que espero dela para comigo", afirmou. "Governar se faz unindo, num pacto com toda a sociedade, e não dividindo", declarou.
Sobre a adversária Ana Júlia Carepa (PT), derrotada por 383 mil votos de diferença, Jatene disse que sua campanha não teve muitos recursos financeiros, mas foi construída com " muitas vozes, mãos e corações". Segundo ele, a vitória se deve a "um desencanto com o governo atual".
Antes de assumir o cargo, o tucano espera que Carepa aceite a criação de uma comissão de transição, inclusive, com a participação de representantes do Ministério Público Estadual (MPE) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Ele negou que pretenda fazer uma devassa nas contas do governo petista, de acordo com informações que teriam chegado ao conhecimento de Carepa. A governadora disse que vai entregar a Jatene um governo "mil vezes melhor" do que recebeu do próprio tucano. E avisou que pretende "liderar a oposição" no Estado.
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