PUBLICIDADE

Jarbas acredita que seu isolamento no PMDB é ´temporário´

Para o senador, a coesão peemedebista em favor do presidente Lula não passará de seis meses. Dissidentes do partido, segundo ele, não chegam a 10%

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

O senador eleito pelo PMDB, Jarbas Vasconcelos (PE), foi o único do Conselho Político do partido contrário à coalizão com o governo Lula, mas acredita que esse "isolamento é temporário". A seu ver a coesão peemedebista em favor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem prazo de validade limitado, que não passará de seis meses. "Isso dura no máximo um semestre, porque daqui a pouco começam as divergências", aposta. "Aqueles que forem para o governo em busca de espaço vão ver que o espaço não vai dar para todo mundo, vão se frustrar, decepcionar e aí começam os problemas", completa o senador, convencido de que a visão mais crítica em relação ao governo também chegará em breve à sociedade como um todo. Ele avalia que o clima de não adesão e de crítica, que hoje está restrito a uma minoria, pode contaminar a opinião pública, por conta dos tropeços do próprio governo. "Não estou torcendo pelo malogro, pelo atrapalho e nem pelo estrangulamento do governo. Seria muito bom que o presidente acertasse, mas eu não tenho nenhum motivo para acreditar nisso", explicou Jarbas, ao insistir que Pernambuco não sofre nenhuma contestação da sociedade pela postura crítica e de oposição ao governo Lula. Mas ele reconhece, no entanto, que a maioria favorável ao governo e a seu partido é tão grande, que os independentes não somam sequer os 10% que ele próprio havia previsto.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.