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Jaques Wagner diz que 'nunca houve oferecimento de apoio do PT a Cunha nem nunca haverá'

Em entrevista coletiva, o ex-ministro da Casa Civil foi acusado pelo presidente afastado da Câmara de ter procurado o peemedebista para oferecer um acordo a fim de barrar o impeachment

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Por Redação
Atualização:

BRASÍLIA  - O ex-ministro da Casa Civil da presidente afastada Dilma Rousseff Jaques Wagner (PT-BA) reagiu nesta terça-feira, 21, às acusações do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que, em entrevista coletiva, disse ter sido procurado por ele para oferecer um acordo a fim de barrar o impeachment. Em nota, Wagner afirma que "ocorreram encontros para tratar da relação entre Executivo e Legislativo e da pauta de votações", mas não houve "oferecimento de apoio do PT a Cunha".

O ex-ministro Jaques Wagner Foto: André Dusek|Estadão

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Na entrevista, pela manhã, Cunha disse que Wagner ofereceu a ele, em pelo menos três encontros, os votos a seu favor dos três integrantes titulares do PT no Conselho de Ética em troca de o peemedebista não aceitar o pedido de impeachment. Segundo Cunha, Wagner chegou a fazer uma oferta para não incluir a mulher e a filha do peemedebista na discussão do processo de cassação do qual é alvo na Câmara.

O presidente afastado da Câmara afirmou que Wagner também chegou a oferecer a ele o controle sobre o presidente do Conselho de Ética da Casa, deputado José Carlos Araújo (PR-BA). 

Veja a íntegra da nota de Jaques Wagner:

"Mais uma vez Eduardo Cunha mente para se fazer de vítima. Ocorreram encontros para tratar da relação entre Executivo e Legislativo e da pauta de votações. Nunca houve oferecimento de apoio do PT a Cunha nem nunca haverá." 

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