Jader luta para manter processo da Sudam no STF

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Apesar de ter renunciado ao mandato de senador, Jader Barbalho quer que o Supremo Tribunal Federal (STF) continue a controlar o inquérito que apura supostas irregularidades na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). Os advogados do ex-parlamentar encaminharam, no último final de semana, um pedido ao Supremo para tentar manter o caso no STF. O STF é o tribunal responsável no País pelo julgamento de ações penais contra parlamentares. Mas, teoricamente, quando um deputado ou senador deixa o cargo a competência para julgá-lo passa para a Justiça de 1ª Instância. Para tentar manter o caso no Supremo, a defesa de Jader precisaria provar que há acusações contra algum outro parlamentar. Na reclamação, os advogados argumentam que o inquérito tem de continuar no Supremo porque há a intenção de também investigar a participação do deputado José Priante (PMDB-PA) nas supostas irregularidades. A reclamação entregue pelos procuradores de Jader ao STF no sábado será relatada pelo ministro Carlos Velloso, que também era o responsável pelos inquéritos que apuram supostas irregularidades no Banco do Estado do Pará (Banpará) e na venda de Títulos da Dívida Agrária (TDAs). Roriz O ministro César Asfor Rocha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou o arquivamento de uma representação que apurava o suposto envolvimento do governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz (PMDB), no emprego irregular de verbas públicas. O arquivamento foi pedido pelo Ministério Público Federal, que não detectou indícios de irregularidades na alteração do orçamento do Distrito Federal para o ano de 2000.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.