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Jacques Wagner promete reforma trabalhista até fim do ano

Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro do Trabalho, Jaques Wagner, afirmou nesta quinta-feira que as reformas trabalhista e sindical deverão ser encaminhadas ao Congresso até o fim do ano. Wagner disse que a proposta já está sendo montada para ser discutida em fórum com empresários e trabalhadores. O ministro afirmou que o outro projeto de reforma que vinha sendo debatido já foi retirado para que não haja conflito de idéias. Para o ministro, a legislação trabalhista atual é muito complexa e a nova precisaria ser mais transparente. "É o que eu chamo de uma espécie de faxina da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). Tem muito artigo que não serve mais para nada. Por isso eu espero que eu possa imediatamente revogá-los, depois de instalado o fórm", disse. Wagner defende ainda a necessidade de uma reforma sindical. Ele explica que é necessário criar uma estrutura sindical no Brasil mais representativa. "O governo acha que a melhor legislação trabalhista é aquela fruto entre o compromisso do capital e do trabalho." O ministro não quis falar sobre a flexibilização das leis trabalhistas. Segundo ele, essa palavra está associada no Brasil à precarização. "Prefiro falar em atualização." Wagner disse que neste 1º de maio há muito o que comemorar o salário mínimo de R$ 240 ainda não pode ser comemorado, como o fato de um trabalhador ocupar a Presidência da República. Mas sobre o salário mínimo , disse estar insatisfeito: "Quero um salário muito maior que esse e o presidente também. E a promessa dele está mantida de dobrar o valor do salário mínimo em quatro anos", disse. Para ele, a melhor política social é a geração de empregos. Wagner participa da missa em comemoração do Dia do Trabalho, na igreja matriz de São Bernardo do Campo, no ABC paulista . A celebração ocorre desde 1980 e também conta com a presença do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.

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