
06 de outubro de 2010 | 19h27
A maior parte dos servidores expulsos este ano é oriunda do Ministério da Previdência Social (MPS), com 142 casos. Em segundo lugar no ranking de expulsões ficou o Ministério da Educação, com 62 expulsões, e, em terceiro, o Ministério da Justiça, com 36. Geograficamente, a maioria das expulsões registradas nos nove primeiros meses deste ano ocorreu no Rio de Janeiro (77 casos). O Distrito Federal (39) e São Paulo (32) aparecem em seguida.
De janeiro a setembro deste ano, os principais fatores que promoveram a aplicação das punições foram valimento indevido de cargo (34,35%), improbidade administrativa (12,86%), abandono de cargo (9,64%), recebimento de propina (3,55%) e desídia (2,71%), que é o desleixo no trabalho, com problemas como pouca produção, atrasos frequentes e faltas injustificadas ao serviço.
Nos nove primeiros meses do ano passado, a CGU havia registrado 308 situações de expulsões de servidores públicos federais, quantidade que atingiu um total de 429 punições administrativas quando encerrados todos os 12 meses de 2009. Desde 2003, ou seja, durante o governo Lula, a CGU registra um total de 2.752 punições a servidores públicos, incluindo 2.358 demissões.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.