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Irmãos Weintraub defendem adaptar teoria de Olavo de Carvalho para vencer a esquerda

Responsáveis pela área da Previdência na equipe de transição de Jair Bolsonaro, Arthur e Abraham participaram da Cúpula Conservadora das Américas

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Por Mariana Haubert
Atualização:

FOZ DO IGUAÇU - Responsáveis pela área da Previdência na equipe de transição de Jair Bolsonaro, os irmãos Weintraub defenderam neste sábado que os militantes de direita devem adaptar as teorias do filósofo Olavo de Carvalho, tido como guru do próximo presidente, para vencer os embates teóricos com os militantes de esquerda. Eles integraram o painel sobre economia da Cúpula Conservadora das Américas, evento realizado neste sábado em Foz do Iguaçu.

Arthur (à esq.) e Abraham Weintraub (à dir.) Foto: Arthur (esq.): Alex Ferreira/ Câmara dos Deputados - Abraham (dir.): Heloisa Ballarini/AE - 1/11/2016

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Indicado para ser o secretário-executivo da Casa Civil a partir do ano que vem, Abraham Weintraub afirmou que é preciso vencer o marxismo cultural nas universidades e trabalhar para que o país pare "de fazer bobagem" para se chegar a uma situação ideal. Ele afirmou também que é preciso vencer o comunismo e evitar outras ameaças, como ataques islâmicos, para que o Brasil seja uma dos países mais pacíficos do mundo.

"Dá para ganhar deles. É Olavo de Carvalho adaptado", disse Abraham. "E como ganhamos deles? Não sendo chatos. Temos que ganhar com humor e inteligência", completou. Arthur Weintraub, por sua vez, afirmou que "o socialista é a Aids e o comunista, a doença oportunista", arrancando aplausos da plateia de cerca de 200 pessoas. Arthur é o responsável pela previdência na equipe de transição.

Abraham fez uma explanação histórica sobre questões econômicas, mas centrou seu discurso no combate ao pensamento de esquerda. "Quando ele (um comunista) chegar para você com o papo "nhoim nhoim", xinga. Faz como o Olavo de Carvalho diz para fazer. E quando você for dialogar, não pode ter premissas racionais", disse.

Arthur Weintraub, por sua vez, contou que ele e o irmão começaram a ajudar Bolsonaro ainda no ano passado e enfrentaram muita resistência por parte de seus pares. "De 2 mil professores, fomos os únicos que demos apoio a Jair Bolsonaro e aí tivemos ameaça de morte, carro riscado", disse. 

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