06 de outubro de 2009 | 20h41
Na noite de sexta-feira a prefeita afastada foi levada para a delegacia de Piabetá por outro crime. Uma fiscalização da ANP (Agência Nacional do Petróleo) descobriu que a gasolina de um de seus postos de combustível estava adulterada. Ela pagou fiança de R$ 6 mil e foi solta. Em setembro deste ano ela foi afastada do cargo pela Justiça por fraudes na folha de pagamento e na licitação para compra de uniformes escolares que teria acontecido no ano passado. Ela e o irmão foram denunciados pelo Ministério Público.
A operação de ontem, intitulada Vida Plena, partiu de investigações da Polícia Civil que apontam que em 2005 a Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) Vida Plen teria desviado R$ 2 milhões da Prefeitura por meio de repasses a um abrigo de idosos.
Hoje, o atual prefeito, Rozam Gomes (PR), suspendeu hoje o contrato assinado por Núbia Cozzolino (PR) com a Vida Plen. Apesar das decisões, Gomes, que era vice-prefeito, nega o rompimento com a família e ainda manteve João Luiz Cozzolino, primo da prefeita, como secretário de Obras. "Foi uma decisão técnica", justificou.
Ele afirma que a Núbia sofre perseguição política. "Ela é minha amiga e sabemos que é muito perseguida, pois escolheu os inimigos errados quando afrontou o Ministério Público. Hoje, ela faria tudo diferente", amenizou. A reportagem tentou sem sucesso entrar em contato com Núbia.
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