PUBLICIDADE

Irmã de Aécio reitera pedido de liberdade após denúncia ser oferecida

Defesa alega que Andrea Neves poderia estar em liberdade provisória com medidas cautelares

PUBLICIDADE

Foto do author Julia Lindner
Por Julia Lindner e Breno Pires
Atualização:

BRASÍLIA - A defesa de Andrea Neves, irmã do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) apresentou nesta quarta-feira, 7, um novo pedido de liberdade ao Supremo Tribunal Federal (STF) sob a alegação de que não haveria motivos para mantê-la presa.

PUBLICIDADE

A Procuradoria-Geral da República (PGR) aponta que Andrea teria pedido, em reunião com o delator Joesley Batista, do Grupo J&F, R$ 2 milhões em nome do irmão, como uma ajuda para fazer pagamento à defesa de Aécio no Supremo. O relator do caso é o ministo Marco Aurélio Mello, após redistribuição aceita pelo ministro Edson Fachin, que abriu a investigação.

A defesa afirma que esta é a única suspeita que pesa contra ela. "Não há imputação de nenhuma outra conduta contra a requerente, o que afasta a suposição de que, de sua parte, pudesse haver 'reiteração delituosa'", diz advogado Marcelo Leonardo, que representa a irmã de Aécio.

"É possível e recomendável a substituição da prisão da requerente Andrea Neves por liberdade provisória com medidas cautelares alternativas à prisão", diz a defesa.

O advogado critica também o Ministério Público Federal, que, segundo ele, está demorando para apresentar parecer sobre o pedido feito pela defesa para revogação da prisão.

"Apesar da vista ao PGR (procurador-geral da República) para contraminuta de agravo ter sido ordenada, 'com urgência', desde 01/06/2017, até hoje, 07/06/2017, não houve manifestação do Ministério Público, estando a Requerente presa há mais de 20 (vinte) dias", diz a defesa.