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Iraque, Cuba e Zimbábue: os piores lugares para o jornalista

Por Agencia Estado
Atualização:

O Iraque é o país mais perigoso do mundo para os jornalistas, seguido de Cuba e Zimbábue. A revelação é do Comitê para Proteção de Jornalistas, que divulgou hoje o relatório com os dez piores países para se exercer a profissão. Desde que a guerra no Iraque começou, em março de 2003, 25 jornalistas morreram no país, a maioria depois de declarações oficiais de que os combates haviam terminado, além dos vários seqüestrados por rebeldes iraquianos. Em Cuba, ações do governo contra a imprensa no ano passado deixaram "um número sem precedentes de 29 jornalistas presos", muitos deles com sentenças próximas a trinta anos de prisão. De acordo com o relatório do Comitê, os que não foram presos são constantemente ameaçados pela polícia, sob pena de sofrerem as conseqüências caso continuem escrevendo. A polícia no Zimbábue prendeu jornalistas que escreveram sobre manifestações pró-democracia no país e muitos foram atacados for forças pró-governo. No ano passado, o governo, que tem ameaçado e prejudicado a imprensa nos últimos quatro anos, fechou o único jornal independente do país. Em fevereiro deste ano, a Justiça local estabeleceu que exercer jornalismo sem consentimento governamental é crime. "Em todos esses países, escrever sobre o que acontece é um ato de coragem e convicção", disse Ann Cooper, diretora executiva do Comitê. Também estão na lista dos piores países para o exercício do jornalismo Turcomenistão, Bangladesh, China, Eritréia, Haiti, Cisjordânia e Faixa de Gaza e Rússia.

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