26 de março de 2010 | 08h40
No centro da discussão, a lentidão da corregedoria do órgão local em investigar as denúncias de Durval Barbosa - delator do esquema de corrupção no DF. Bandarra teria recebido R$ 1,6 milhão do governador José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM) para não incomodar ações do seu governo, entre elas, a renovação sem licitação de milionários contratos de limpeza urbana.
Foi essa demora que motivou a interferência do Conselho Nacional, revelada na quarta-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo. "A transparência é corolário do princípio da publicidade e ofende a lógica da corrupção e do poder, que é a lógica da dissimulação", afirmou o promotor Jairo Bisol.
Seu colega Petrônio Calmon rebateu: "Se algum promotor de Justiça cometeu algum crime, nosso dever é ter serenidade. Não é hora de jogar lama no MPDFT ou de jogar o MPDFT na lama", ressaltou ele, em referência ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Para ele, as críticas internas são um "movimento fatricida (sic) e autofágico". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Encontrou algum erro? Entre em contato