
03 de novembro de 2007 | 16h33
O ex-deputado federal Ronaldo Cunha Lima, que estava internado no Hospital Unimed João Pessoa desde a última quinta-feira, 01, na capital da Paraíba, recebeu alta médica neste sábado, 3.O ex-deputado deixou o hospital e descansa na casa da família na praia de Tambaú. Cunha Lima renunciou ao mandato no dia 31 de outubro, para escapar de julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF). Veja Também: 'Renúncia de deputado da PB é escárnio', diz ministro do STF Renúncia de Cunha Lima é 'covardia', diz viúva de rival O ex-deputado seria julgado na próxima semana por tentativa de homicídio. Com a renúncia, o deputado deverá perder seu foro privilegiado e o processo deverá ser remetido para a Justiça comum, o que dará tempo ao deputado paraibano. Na carta de renúncia, porém, Cunha Lima alega que desistiu do mandato por outro motivo: para ser julgado como cidadão comum e supostamente não querer se aproveitar do direito ao foro privilegiado. "Quero ser julgado sem prerrogativa de foro, como um igual que sempre fui", afirmou. Crime O crime ocorreu em 5 de dezembro de 1993. O ex-governador Tarcísio Burity estava almoçando em um restaurante de João Pessoa quando Cunha Lima entrou no estabelecimento e atirou no adversário. Os tiros atingiram a boca do ex-governador, que foi socorrido a tempo. Cunha alegava, sem provas, que Burity vinha difamando seu filho Cássio Cunha Lima, então superintendente da extinta Sudene, hoje governador eleito da Paraíba pelo PSDB. Burity morreu dez anos depois do crime, de falência múltipla dos órgãos.
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