09 de fevereiro de 2022 | 16h22
O Instituto Não Aceito Corrupção (Inac) lançou, nesta quarta-feira, 9, o Transparência Já, movimento para que os eleitores possam exercer o direito ao voto com maior consciência nas eleições de 2022. Até 2 de outubro, dia das eleições no País, o movimento terá dez etapas. “As eleições merecem atenção especial”, diz Roberto Livianu, procurador de Justiça em São Paulo e presidente do Inac. “É relevante dar nossa contribuição para que o eleitor tenha o maior número de subsídios para o esclarecimento e para a verdade.”
O presidente do Inac afirma que o movimento é apartidário e buscará esclarecer questões em todos os campos políticos. A primeira das ações fala sobre o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pré-candidato à Presidência. “Embora o candidato se declare inocente”, diz o documento publicado pelo instituto, “do ponto de vista jurídico, ele não foi absolvido”.
“É uma questão técnica”, diz Livianu. “De fato, o Supremo Tribunal Federal tomou uma posição anulando os processos, houve deslocamento de competência, entendeu-se que o ex-juiz Sérgio Moro agiu com parcialidade e declarou-se extinta a punibilidade de Lula em virtude da prescrição. Mas isso não significa que Lula foi absolvido.”
A ideia é que haja o lançamento de novas etapas da ação a cada mês, com a possibilidade de que haja mais do que dez etapas, caso seja necessário desmentir alguma informação falsa em alta.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.