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Instalação da CPI da Petrobras é adiada pela terceira vez

Não houve quórum porque governistas condicionam comissão à saída de tucano da relatoria da CPI das ONGs

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Por Eugênia Lopes
Atualização:

Pela terceira vez, a instalação da CPI da Petrobras foi adiada. Não houve quórum para que o senador Paulo Duque (PMDB-RJ) abrisse a sessão da comissão. Era necessária a presença de, no mínimo, seis senadores, mas só quatro apareceram - três da oposição, além de Duque. Duque, que é o mais velho integrante da CPI e, por isso, foi encarregado de presidi-la. Ele deixou os senadores de oposição falarem por mais de uma hora para reclamar da decisão da base governista de não aparecer à sessão da CPI e, com isso, impedir a sua instalação.

 

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Há 25 dias, o requerimento de criação da CPI foi apresentado à Mesa Diretora do Senado. A base governista já tinha manifestado, desde terça, a intenção de não comparecer à sessão, para impedir a instalação da comissão. O impasse envolve a CPI das ONGs, que tinha inicialmente o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) como relator. No entanto, ele abriu mão do cargo para assumir uma vaga de titular na CPI da Petrobras. Com isso, o presidente da CPI das ONGs, Heráclito Fortes (DEM-PI), nomeou o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), para a relatoria.

 

Os governistas, porém, não concordam em deixar o cargo com a oposição e querem resolver a questão antes das definições sobre a CPI da Petrobras. O senador Paulo Duque não marcou data para nova tentativa de instalação da CPI da Petrobras, mas a sessão deve ocorrer na próxima semana.

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