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INSS fará assembléia; BC e tribunais ameaçam greve

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Por Agencia Estado
Atualização:

Os servidores do INSS e do Ministério do Trabalho marcaram uma assembléia conjunta para a próxima segunda-feira, em frente ao Ministério da Previdência, na Esplanada dos Ministérios. O evento será organizado em parceria pelo Sindicatos dos Servidores Públicos do Distrito Federal (Sindsep-DF) e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Seguridade Social (CNTSS). Os trabalhadores do INSS estão de greve desde o dia 8, reivindicando 75,48% de reposição salarial, a criação de um plano de carreira e a não-redução dos salários. No terceiro dia de paralisação da categoria, o Ministério garante que os números estabilizaram, enquanto que o comando de greve divulga que houve um pequeno crescimento nas adesões no interior. Em números gerais, contudo, continua tudo igual: 16 Estados e mais o Distrito Federal estão em greve. Os servidores do Banco Central também estão à beira de uma paralisação. O Sindsep-DF realizou ontem uma assembléia em frente do Banco, mas o quórum não foi dos melhores. A movimentação só cresceu na hora da apresentação de um teatro de bonecos, com a cobra da inflação lutando contra um trabalhador desempregado que havia sido pai recentemente. O Sindicato marcou uma nova assembléia para a terça-feira, quando poderá ser votado o indicativo de greve. Pela manhã, no Rio, integrantes do Sindsep encontraram-se com o presidente do Banco Central, Armínio Fraga, que disse que não pode fazer nada, já que o assunto do reajuste do funcionalismo está sendo conduzido pelo Ministério do Planejamento e pela Casa Civil. A reivindicação dos servidores do Banco Central é, além dos 75,48%, a liberação do FGTS - retido desde que a categoria mudou do regime da CLT para Estatutário, com base na Lei 8.112 - além do pagamento dos anuênios da categoria, único ponto em que Fraga confirmou que poderia apresentar uma solução, mas não especificou quando. Além do Executivo, os servidores do Ministério Público e dos Tribunais de Justiça também vão cruzar os braços por 48 horas nos dias 15 e 16 de agosto. Os trabalhadores do STJ, TSE, STM, MPF, TST, TRT e STF já decidiram aderir ao movimento.

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