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Inep ainda não confirmou presença recorde no Provão

Por Agencia Estado
Atualização:

A confirmação do recorde de presença no Exame Nacional de Cursos (Provão) realizado neste domingo ainda deve demorar pelo menos dez dias. Dados preliminares anunciados pelo Ministério da Educação logo após o fim do exame apontavam um índice de comparecimento de 94%. O ministro Paulo Renato Souza comemorou o que seria a maior participação entre as seis edições do Provão. No entanto, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) ainda não dispõe de dados nacionais. Tanto no ano passado quanto em 1999, o balanço preliminar no dia da prova indicou a mesma taxa deste ano. Posteriormente, os números acabaram não se confirmando, caindo para 92,5% em 2000. "Imagino que o balanço preliminar agora esteja mais próximo do resultado final", justificou o diretor do Provão, Tancredo Maia Filho. Nesta segunda-feira, o Inep divulgou um balanço por Estado. O índice de presença em São Paulo (que teve 100.217 inscritos, 34% do total no País ) foi de 93%, um ponto porcentual abaixo da média estimada do País, de 94%. Espírito Santo, Piauí e Tocantins, com 97% de presença, registraram as taxas mais altas, enquanto o Distrito Federal teve a mais baixa: 85%. Entre as 20 áreas do conhecimento avaliadas, economia ficou com a média de participação mais baixa: 83%, seguida por administração, com 89%. Medicina e odontologia lideraram com 99%, enquanto as carreiras estreantes no Provão este ano - farmácia e pedagogia - alcançaram o porcentual de 96%. O levantamento divulgado nesta segunda-feira mostra que o índice de presença no teste ficou acima da média nacional em 14 Estados - Acre, Bahia, Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso, Goiás e Santa Catarina, além dos três Estados com maiores índices de presença do País. O Rio de Janeiro teve taxa de 93%, a mesma de São Paulo. Dos 288 mil formandos inscritos no exame, estima-se que cerca de 270 mil compareceram aos locais de prova. O índice de presença, no entanto, não demonstra a adesão dos alunos ao Provão. O comparecimento ao local de prova é obrigatório para os formandos. Em caso de ausência, a pena é a não emissão do diploma. O índice de testes devolvidos em branco em função do boicote pregado por lideranças estudantis ainda não foi divulgado. De modo geral, o número de provas não respondidas vem caindo ano a ano, com exceção do curso de Jornalismo.

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