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Indústria destaca boas relações com Mantega

A indicação do presidente do BNDES para o Ministério da Fazenda não é oficial, mas a indústria já sinaliza que o nome é bem aceito.

Por Agencia Estado
Atualização:

Sem se manifestar sobra a saída de Antonio Palocci do Ministério da Fazenda, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) destacou o bom relacionamento que tem com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Guido Mantega. A indicação de Mantega para o lugar de Palocci ainda não é oficial, mas já é dada como certa por fontes petistas. "Seja quem for o ministro, será mantido o diálogo hoje existente e prevalecerão, sempre, os interesses do Brasil. O ministro Mantega, desde a presidência do BNDES, tem excelente relacionamento com a Fiesp", avaliou a instituição. "Não cabe à entidade opinar sobre a saída do ministro, e nem mesmo sobre a escolha do seu substituto." De acordo com o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, "seja qual for o quadro futuro", o Brasil está maduro para receber as modificações no governo e seguir em busca do desenvolvimento. "A economia, como já vem acontecendo, não deverá ser abalada. Devemos estar acima de nomes, preocupados em buscar as soluções mais adequadas para os problemas do País", finalizou Skaf. No Rio de janeiro, a Federação das Indústrias do Estado (Firjan) considera que a escolha de Mantega para ministro da Fazenda significa a continuidade da política econômica da gestão de Antonio Palocci. O vice-presidente da entidade, Carlos Fernando Gross, elogiou a condução da economia feita por Palocci e disse que uma gestão de Mantega reflete a manutenção "desse trabalho que é de longo prazo e não de curto prazo". O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, concorda e reforça que o setor produtivo recebe de forma positiva a indicação do atual presidente do BNDES para substituir Palocci como ministro da Fazenda. Ele manifestou ainda que sua esperança de que o presidente Lula "afirme seu compromisso com certas diretrizes da política econômica que devem ser preservadas e que o País e o mercado possam receber com serenidade essa substituição do ministro". "A saída do ministro Palocci sem dúvida nenhuma é algo lamentável, pois ele imprimia à condução da política econômica uma postura serena e equilibrada. Há, sem dúvida, um balanço positivo da sua gestão e um reconhecimento nacional sobre seu período à frente do Ministério. Por outro lado, esses fatos que envolveram o ministro e se relacionam à vida anterior ao Ministério, contribuíram para criar em torno dele um certo clima de instabilidade e de questionamentos. Isso é, para um ministro da Fazenda, algo indesejável", afirmou Monteiro Neto.

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