Índios têm até terça para desocupar escola em Capanema

Eles foram expulsos da reserva de Mangueirinha por estarem extraindo e vendendo madeira ilegalmente

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Por Agencia Estado
Atualização:

Os 200 índios que invadiram uma escola em Capanema, no sudoeste do Paraná, terão de deixar o local até terça-feira, dia 18, adverte o prefeito Milton Kafer (PMDB), que pediu reintegração de posse do local. Os índios afirmaram concordar com o prazo. Mesmo assim o prefeito convocou a Polícia Militar para garantir a retirada. Os índios, caingangue, são dissidentes da reserva de Mangueirinha, de onde foram expulsos no mês passado por estarem extraindo e vendendo ilegalmente madeira. A reserva de Mangueirinha tem a maior área contínua de araucária, árvore em extinção. A Polícia Federal supervisionou a retirada dos índios rebeldes da reserva, pois havia o risco de confronto ente os dois grupos. A escola ocupada pelos caingangues tem 5 mil metros quadrados de área construída, estava desativada há anos e vinha sendo utilizada pela Associação dos Produtores Rurais. No início da semana, um grupo de produtores, utilizando tratores e caminhões, protestou diante da escola exigindo a saída dos índios. Moradores de Capanema também vem realizando passeatas contra a presença dos caingangues.

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