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Incra diz que acesso à terra melhora vida de assentados

Por AE
Atualização:

O presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Rolf Hackbart, contestou ontem reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo sobre a precariedade dos assentamentos da reforma agrária, na qual se informa que a renda de 38% das famílias assentadas não chega a um salário mínimo por mês. Segundo Hackbart, não existe nenhuma informação definitiva a esse respeito. O levantamento encomendado pelo Incra no ano passado e citado no texto do jornal ainda não teve os resultados finais tabulados."Não existe qualquer levantamento oficial e conclusivo, por parte do Incra, que indique o número de 38% de famílias assentadas vivendo com menos de um salário mínimo", disse o presidente do Incra, em nota oficial. "Os dados já concluídos confirmam que as condições gerais de vida das famílias melhoraram após o acesso à terra. Os itens saúde (47%), alimentação (64%), renda (63%), moradia (73%) e educação (63%) receberam avaliação positiva para a maioria dos assentados." Ainda segundo Hackbart, "o processo da reforma agrária diminui a situação de pobreza para dezenas de milhares de famílias brasileiras, que antes viviam na miséria".A informação publicada pelo jornal foi obtida em um relatório reservado que serviu de base para as discussões internas sobre o papel que o Ministério do Desenvolvimento Agrário terá no futuro programa de combate à miséria - uma das prioridades do governo Dilma Rousseff. O relatório, ao qual a reportagem teve acesso, contém um quadro, "Dimensão Focal do Problema", que apresenta informações sobre as famílias assentadas com renda de até um salário mínimo. Os números são precisos: do total de 923.609 famílias assentadas, 354.653 (38%) vivem com até um salário mínimo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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