22 de novembro de 2011 | 16h38
O calendário de Ideli estipula que a votação da PEC seja concluída ainda hoje na Câmara e encaminhada imediatamente ao Senado para que seja lida naquela Casa. O passo seguinte é apensar a PEC aprovada na Câmara à "PEC paralela da DRU", de autoria do líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), que aguarda o oferecimento de emendas no plenário. O objetivo é que ambos os projetos sejam enviados amanhã à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Com isso, caberá ao presidente da CCJ, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), acelerar a tramitação da matéria no colegiado. Eunício deve convocar uma sessão extraordinária para quinta-feira (24), a fim de concluir a tramitação da PEC na comissão. Se o peemedebista conceder vista coletiva da proposta aos integrantes da comissão, esse atraso colocaria em risco os planos do governo.
Na tarde de hoje, ocorre uma reunião na liderança do PSDB no Senado, em que Romero Jucá tenta convencer a oposição a concordar com esse calendário. A avaliação do governo é que um atraso de meia hora nesse cronograma pode ser fatal, levando à extinção da DRU, ferramenta que permitirá ao governo movimentar livremente R$ 62 bilhões das receitas da União e considerada indispensável à manutenção do equilíbrio fiscal.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.