
15 de junho de 2011 | 20h55
Apesar da disposição, demonstrou prudência ao tratar da liberação dos recursos de emendas parlamentares destinadas a obras nos municípios, uma das principais cobranças da base, em conjunto com o preenchimento de cargos no segundo e terceiro escalões do governo por indicados dos partidos.
"O desejo é sempre muito maior do que a possibilidade concreta", disse. Ela sinalizou que a liberação será "dentro das possibilidades", levando em conta o fato que o governo não poderá comprometer o esforço de manter a situação econômica sob controle. "Esse rigor (das medidas adotadas) está surtindo efeito, e não pode ser modificado. Todos temos de ser responsáveis", disse a ministra, depois de visitar o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS).
"A expectativa de todos é que haja um calendário de desembolso dos recursos destinados aos municípios", disse Maia. Para ele, a ministra foi cuidadosa ao tratar do tema, porque não pode fazer promessas que não poderão ser cumpridas. Os líderes aliados já deixaram claro à ministra que esperam agilidade na liberação dos recursos. Em reunião ontem com a ministra, o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), foi aplaudido ao fazer cobranças.
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