
13 de junho de 2011 | 08h59
Esses dois gargalos são apontados como fatores de insatisfação dos aliados no Congresso e principal desafio da nova articuladora política da presidente, substituta do petista Luiz Sérgio (RJ), indicado para seu lugar no Ministério da Pesca.
Os líderes da base são unânimes na reclamação de que várias indicações já acertadas entre os interessados no posto e entregues à presidente estão há meses à espera da nomeação pelo Palácio do Planalto. O PMDB contabiliza ter pelo menos 50 apadrinhados nessa situação. No PT, a espera é pela nomeação de quase o dobro. São diretorias de estatais, bancos, autarquias e postos de chefia nos Estados.
Segundo Ideli, seu papel será destravar este contencioso com os partidos. "Quero me dedicar para fazer a limpeza da prateleira. O que está equacionado, vamos resolver", disse. A ministra reconhece que isso provocará a redução de insatisfações dentro da base aliada. Ideli avalia também que isso ajudará o governo a melhorar o seu próprio desempenho. "Acaba que a ponta fica imobilizada. Quem está em dúvida se vai ficar não sabe como agir no cargo e isso sempre acaba trazendo um prejuízo para o governo." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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