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Ibope: Taxa de rejeição a Dilma oscila de 31% para 29%

Segundo o levantamento, passou de 19% para 20% a porcentagem dos que disseram que não votariam em Aécio Neves (PSDB) de jeito nenhum

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A pesquisa também mostra um cenário de estabilidade na avaliação do governo Dilma Rousseff (PT) Foto: Estadão

Pesquisa Ibope finalizada nesta quinta-feira, 2, mostra uma oscilação para baixo das taxas de rejeição de Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB). A da petista passou de 31% para 29% e a da pessebista foi de 20% para 18%. Segundo o levantamento, passou de 19% para 20% a porcentagem dos que disseram que não votariam em Aécio Neves (PSDB) de jeito nenhum.

A pesquisa também mostra um cenário de estabilidade na avaliação do governo Dilma Rousseff (PT). A avaliação boa ou ótima oscilou de 38% para 39%. A avaliação regular se manteve em 33% e a ruim ou péssima passou de 28% em 26%. Apenas 2% não souberam ou não responderam à questão.

A avaliação boa ou ótima do governo voltou ao mesmo patamar de 39% registrado em novembro do ano passado, na melhor marca desde então. No pior momento, em junho e julho deste ano, o índice ficou em 31%.

O nível de aprovação da maneira como a presidente Dilma está governando o País se manteve praticamente estável: oscilou de 49% para 50% os que aprovam e de 44% para 43% os que desaprovam; 7% não souberam ou não responderam.

A nota média atribuída ao governo se manteve em 5,6, a mesma dos dois levantamentos anteriores.

O levantamento mostra ainda uma oscilação do porcentual dos eleitores que gostariam que o próximo presidente mudasse totalmente o governo ou mantivesse só alguns programas. O número saiu 73% para 69% e agora está em 68%.

Desde março, a parcela de eleitores que quer mudança vinha oscilando entre 65% e 71%.

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O porcentual dos que querem mais continuidade do que mudança no próximo governo se manteve em 28%. Essa parcela vinha oscilando entre 27% e 33% desde março.

Potencial de voto

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A pesquisa Ibope mostra uma nova oscilação negativa no potencial de voto de Marina Silva (PSB), colocando-a em situação de igualdade com Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB). Os que dizem que votariam em Marina com certeza ou poderiam votar nela para a Presidência da República caíram de 65% para 61%, depois a 58% e agora estão em 56%, mesmo patamar de Dilma. No caso de Aécio Neves (PSDB), o potencial de voto oscilou de 55% para 56% e agora voltou a 55%.

Também houve oscilação de 58% para 59% no porcentual dos eleitores que acreditam na vitória de Dilma Rousseff (PT). Nos levantamentos anteriores, o porcentual havia saído de 47% para 51% e, na semana passada, estava em 52%.

O porcentual de eleitores que acreditam que Marina Silva (PSB) é a favorita estava em 26% na semana passada, caiu para 20% na terça e agora está em 19%. Oscilou de 10% para 9% o porcentual dos que acreditam na vitória de Aécio Neves (PSDB). Não sabem ou não responderam se mantiveram em 12%.

Em pesquisa paga pelo próprio instituto, o Ibope entrevistou 3.010 eleitores entre 29 de setembro e 01 de outubro em 205 municípios de todo o País. A margem de erro máxima é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos, em um nível de confiança estimado de 95%. Ou seja, se fossem feitas 100 pesquisas idênticas a esta, 95 deveriam apresentar resultados dentro da margem de erro. A pesquisa foi registrada na Justiça eleitoral com o número BR-00942/2014.

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