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Ibope: eleitor de Dilma mira consumo e o de Serra, saúde

Por AE
Atualização:

A maioria do eleitorado acredita que Dilma Rousseff (PT) é a candidata à Presidência com mais atributos para beneficiar a população pobre e manter o crescimento do poder de compra dos brasileiros. José Serra (PSDB), por sua vez, tem a imagem mais relacionada à área da saúde pública. As informações constam da última pesquisa Ibope/Estado/TV Globo. O instituto perguntou a 3.010 eleitores qual dos dois presidenciáveis teria a melhor atuação em relação a oito tópicos, como segurança, educação e meio ambiente.Dilma, que na mesma pesquisa lidera nas intenções de voto por 51% a 40%, também está na frente em todos os tópicos avaliados, com exceção da saúde, item no qual há um empate com o tucano. Para 55% dos eleitores, a candidata do PT é a que mais dará atenção à população pobre caso conquiste a Presidência. Outros 32% dizem o mesmo em relação a Serra.A vantagem de Dilma nesse quesito diminui conforme aumenta a renda dos entrevistados - ou seja, os mais pobres são os que têm maiores expectativas de que a candidata os beneficie. Entre os que têm renda familiar de até um salário mínimo, 61% afirmam que a petista dará mais atenção aos pobres. Já entre os que ganham mais de cinco mínimos, esse índice é de apenas 47%.A candidata do PT também é apontada pela maioria dos entrevistados (51%) como a mais preparada para "manter a economia forte e o crescimento do poder de compra da população". Nesse caso, novamente a vantagem de Dilma é maior entre os mais pobres, com renda de até um salário mínimo (59% a 29%). Na faixa de renda acima de cinco mínimos, porém, é Serra o visto como mais preparado para gerir a economia (48% a 40%).CorrupçãoDilma - cuja sucessora na Casa Civil do governo Luiz Inácio Lula da Silva, Erenice Guerra, está sob investigação por suposto envolvimento em esquema de tráfico de influência - também é vista como mais preparada para combater a corrupção no País (46% a 36%). Serra só lidera nesse quesito entre os mais escolarizados (45% a 38%) e os que têm renda acima de cinco salários mínimos (50% a 33%). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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