PUBLICIDADE

IBGE traça o avanço da participação feminina no País

Elas são maioria no País, têm vida mais elevada que os homens e assumem cada vez mais o comando das famílias. Os números atestam: a nova mulher brasileira desempenha um papel cada vez mais importante na sociedade.

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Duas conquistas marcaram a década de 90 para as mulheres brasileiras: elas fortaleceram sua participação no mercado de trabalho e aumentaram a responsabilidade pelo comando das famílias. A mulher, maioria na população (86,2 milhões de 169,8 milhões de habitantes), viu aumentar seu poder aquisitivo, o nível de escolaridade e conseguiu reduzir a defasagem salarial que ainda existe em relação aos homens. Ontem, véspera do Dia Internacional da Mulher, o IBGE divulgou dois estudos com o balanço dos avanços e das dificuldades enfrentadas pelas brasileiras ao longo dos anos 90. A renda média das trabalhadoras passou de R$ 281 para R$ 410. As famílias comandadas por elas passaram de 18% do total para 25%. Essas chefes de família saltaram de 4,4 para 5,6 anos de estudos. Mas uma dificuldade a ser vencida é o analfabetismo, ainda em 20%. Hoje, as mulheres têm 2,3 filhos, em média. Há 40 anos, eram 6,3 filhos. "Já há uma mudança de comportamento e a sociedade começa a absorver esse novo modelo de família", diz Ana Lúcia Sabóia, coordenadora do IBGE.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.