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IBGE: influência de SP tem projeção em todo País

Por Jacqueline Farid
Atualização:

A área de influência da metrópole de São Paulo tem projeção em todo o País e sua rede abrange o Estado de São Paulo, parte do Triângulo Mineiro e do sul de Minas, estendendo-se para Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia e Acre, segundo mostra o estudo "Redes de Influência das Cidades 2007", divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o estudo, a rede de influência de São Paulo, que é a "Grande Metrópole Nacional", concentra, nos municípios que a compõem, cerca de 28% da população brasileira e 40,5% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2005. A alta concentração e primazia se reflete no PIB per capita, que é de R$ 21,6 mil para São Paulo, e R$ 14,2 mil para os demais municípios do conjunto de 12 grandes centros urbanos (metrópoles) analisados no estudo. Ainda de acordo com o estudo, existem no País 12 grandes redes de influência, que interligam até mesmo municípios situados em diferentes Estados, como é o caso de São Paulo. Entre os diversos dados comparativos coletados a respeito dessas 12 redes de influência, o estudo mostra que, para fazer compras, a população brasileira se desloca cerca de 49 km, em média. Revela também que, quando procura atendimento fora do município, a população desloca-se em média 54 km na busca por serviços de saúde. O estudo mostra que o Rio de Janeiro tem projeção no próprio Estado do Rio, no Espírito Santo, em parcela do sul da Bahia, e na Zona da Mata de Minas Gerais, onde divide influência com Belo Horizonte. Essa rede conta com 11,3% da população do País e 14,4% do PIB nacional. Já a população da rede de Brasília representa 2,5% da população do País e 4,3% do PIB nacional. A extensão dessa rede compreende o oeste da Bahia, alguns municípios de Goiás e do noroeste de Minas Gerais. Entre todas as redes, esta tem o mais alto PIB per capita, R$ 25,3 mil. Os 12 centros identificados como metrópoles, ou seja, com rede de influência, são: Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Goiânia. O estudo do IBGE analisou informações fornecidas pela rede de agências sobre 4.625 municípios, e registros administrativos do próprio instituto, de órgãos estatais e empresas. O objetivo é mostrar as redes formadas pelos principais centros urbanos do País, baseadas na presença de órgãos do Executivo, do Judiciário, de grandes empresas e na oferta de ensino superior, serviços de saúde e domínios de internet.

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