São Paulo - Momentos antes da cerimônia de recepção dos restos mortais do ex-presidente João Goulart, em Brasília, nesta quinta-feira, 14, a presidente Dilma Rousseff afirmou que a homenagem é "um encontro do Brasil com a sua história". Em seu perfil no Twitter, Dilma lembrou que Jango foi o único presidente brasileiro a morrer no exílio e "em circunstâncias ainda a serem esclarecidas por exames periciais".
"Essa cerimônia que o Estado brasileiro promove hoje com a memória de João Goulart é uma afirmação da nossa democracia", escreveu.
João Goulart morreu na Argentina, em 1976, vítima, segundo atestado de óbito, de um ataque cardíaco. No entanto, há a suspeita de que o ex-presidente tenha sido envenenado. Os restos mortais de Jango foram exumados messa quarta, 13, em São Borja (RS), sua cidade natal. O material será periciado pelo Instituto Nacional de Criminalística (INC).
O então presidente Jango foi deposto por um golpe militar em março de 1964, depois de dois anos e meio no cargo. Há no Congresso Nacional um projeto para anular o ato que destituiu Goulart da Presidência.