
26 de junho de 2009 | 12h22
O ex-diretor pediu licença remunerada de 90 dias sob o argumento de que precisa de tempo para se defender das acusações sobre o atos secretos do Senado. "Temos de respeitar o direito de defesa. O fato de ter sido licenciado foi um avanço", disse Heráclito Fortes, ao lembrar que os servidores da Casa estavam constrangidos com a presença de Maia. "O alívio maior foi para ele (Agaciel) que tem que conviver com a Casa que está investigando os seus atos."
O senador do DEM disse que os atos secretos estão sendo analisados e que serão tomadas as devidas providências. Ele justificou que não pode sair anulando os atos. "Se anular, sou responsável. Temos que avaliar caso a caso", disse. Heráclito ressaltou que o ato secreto que nomeou uma funcionária para o gabinete de Demóstenes Torres (DEM-GO), sem o conhecimento do parlamentar, foi um crime. "Crime tem que ser punido como crime", afirmou.
Sobre a revelação de que 21 dos 50 diretores da Casa que teriam perdido os cargos continuam na função, recebendo gratificação, o primeiro-secretário disse que aguarda estudos da Fundação Getúlio Vargas (FGV). "Esse estudo é que vai traçar um novo quadro do Senado."
Encontrou algum erro? Entre em contato