Haddad diz que falta 'musculatura' aos programas eleitorais de adversários

Candidato fez campanha na zona sul da capital paulista nesta quinta

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Por Redação
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O candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira, 23, que não assistiu aos programas eleitorais dos adversários, mas foi informado, por assessores, que eles precisam ganhar em "musculatura".

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O petista também se mostrou envolvido com o próprio programa. "Gostei tanto que fiquei vendo várias vezes ao dia", afirmou, após caminhada pela Rua Alfredo Ometecídio, no Capão Redondo, zona sul da cidade.

A propaganda dos candidatos a prefeito no horário eleitoral fixo estreou na quarta-feira, 22. Haddad e seu adversário tucano, José Serra, protagonizam os programas mais longos, ambos com 7 minutos e 39 segundos. O candidato líder nas pesquisas, Celso Russomanno (PRB), tem menos de um terço desse tempo: 2 minutos e 11 segundos.

Ao final da caminhada, Haddad apresentou algumas propostas para a região. Entre as obras viárias, prometeu estender a Avenida Carlos Caldeira Filho e duplicar a Estrada do M'Boi Mirim.

O petista também pretende oferecer recursos da Prefeitura para antecipar a inauguração da estação Jardim Ângela do metrô e construir um centro cultural para os moradores do Campo Limpo e do Capão Redondo.

Comunidade judaica. Na noite de quarta-feira, 22, Haddad participou de um jantar organizado pela comunidade judaica no Pacaembu, zona oeste, em um apartamento da família Carasso, proprietária da seguradora André Carasso.

O ex-presidente Lula foi ao encontro, mas não discursou. Foi sua primeira participação em eventos de campanha de seu pupilo, que tem 8% das intenções de voto, segundo a última pesquisa Datafolha.

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Participaram do jantar diversos membros da comunidade judaica, como Cláudio Lottemberg, presidente do Hospital Israelita Albert Einstein, e Bernardo Kucinski, professor de jornalismo e ex-assessor da Presidência da República na gestão Lula.

Lottemberg, que foi ex-secretário municipal de saúde na gestão Serra, fez um discurso "emocionante" durante o evento, segundo alguns convidados. Ele exaltou a trajetória familiar e profissional do petista, mas disse que não ainda decidiu seu voto.

Ele avalia que Haddad "tem uma carreira, não é um oportunista" e fez uma boa gestão à frente do Ministério da Educação, estabelecendo instrumentos métricos para avaliar a qualidade do ensino no País, mas pondera que Serra também tem um bom currículo e duz que aguardará o debate das propostas.

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