Haddad afirma que lança plano de governo ainda neste mês

Petista disse que vai recuperar as bandeiras históricas do PT e avançar em novas propostas

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Por Redação
Atualização:

A autoavaliação que o atual prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, fez da própria gestão, atribuindo-se nota 10 na última quinta-feira, foi alvo de críticas do candidato petista Fernando Haddad. "Atribuo a nota 3,6 porque ele, no balanço do plano de metas, diz que cumpriu 36% das promessas que fez. Tem que dar nota conforme as promessas cumpridas", afirmou nesta sexta-feira, 6, no ato inaugural de sua campanha, no centro da capital.

 

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O petista também afirmou que vai lançar o seu plano de governo no próximo dia 14. "Nós não vamos apenas recuperar as bandeiras históricas do PT, como o CEU e os corredores de ônibus, nós vamos avançar em novas propostas", disse.

De acordo com Haddad, quatro entre cinco paulistanos querem mudança de rumo. A afirmação do petista foi uma crítica direta ao tucano José Serra, que tem como mote de campanha dar continuidade à atual administração de Kassab.

O petista também comentou as ausências da deputada Luiza Erundina e da senadora Marta Supliy ao ato de inaguração de sua campanha. De acordo com ele, Erundina não esteve presente porque tinha compromisso em Brasília. Sobre Marta, o petista frisou que vai respeitar a posição dela, mas fez questão de ressaltar ter orgulho por ter feito parte da gestão dela à frente da Prefeitura de São Paulo.     Verbas. Haddad voltou a comentar a postura do ex-secretário de Educação, Alexandre Schneider, vice de Serra, a respeito de pedidos de verbas ao Ministério da Educação (MEC), para a construção de creches na cidade. Ele destacou que a recusa a parcerias com o governo federal se estenderam a outras esferas, como Ministério das Cidades e da Saúde. "A falta de disposição à parceira foi durante todo o tempo". Ele avalia essa postura da gestão Kassab como um atraso para São Paulo. "A cidade contribui tanto para o país, será que não é bom receber de volta, em benefícios sociais, aquilo que é de direito da cidade?", questionou.

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