
31 de outubro de 2010 | 12h17
Agnelo chegou à zona eleitoral acompanhado do senador eleito Rodrigo Rollemberg (PSB), de mulher, mãe e dois filhos. Foi aplaudido e cumprimentou eleitores. "Fizemos uma campanha alegre, propositiva, limpa. Agora é esperar a manifestação soberana do eleitor e aguardar o resultado (das urnas)", afirmou à imprensa, após deixar a sala de votação.
O candidato disse que, no começo da campanha, havia um sentimento de "descrédito" entre os brasilienses. "Hoje há um sentimento de esperança na cidade", comentou. Agnelo falou em trazer "a paz para cidade", unir o povo, seguir o "caminho de desenvolvimento" e retomar "a autoestima" da população.
Agnelo também criticou os métodos utilizados pela campanha de Weslian, que considerou "antidemocráticos" e "absurdos". O programa do PSC exibiu na reta final de campanha depoimentos de pessoas acusando o candidato de envolvimento em irregularidades durante a época em que comandava o Ministério do Esporte. Ele nega as acusações. "Vai ser a última vez que esse tipo de método ocorrerá na eleição do DF", disse.
No primeiro turno, o petista obteve 48,41% dos votos válidos, contra 31,5% de Weslian. A mulher de Joaquim Roriz foi catapultada à disputa após o impasse no Supremo Tribunal Federal (STF) quanto à vigência da Lei da Ficha Limpa.
A abstenção por causa do feriado prolongado de Finados é um dos principais temores da campanha do ex-ministro do Esporte. Durante o programa eleitoral, o petista pediu reiteradas vezes que os brasilienses só viajassem após votarem. "Houve mobilização grande da nossa população para exercer esse direito que é tão importante", afirmou.
No primeiro turno, a abstenção no Distrito Federal foi de 15,44%, número abaixo da média nacional (18,12%). O eleitorado do DF é formado por cerca de 1,8 milhão de pessoas.
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