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Gushiken reclama da morosidade da Justiça

Ele afirma que o governo está ?prisioneiro do silêncio? pelo fato de ainda não ter sido julgado o recurso da propaganda oficial sobre a reforma da Previdência

Por Agencia Estado
Atualização:

include "$DOCUMENT_ROOT/ext/eleicoes2002/governolula/ticker.inc"; ?> O ministro chefe da Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica da Presidência da República, Luiz Gushiken, disse à Agência Estado que o governo está "prisioneiro do silêncio" por decisão judicial (liminar) que impede a veiculação de campanha sobre a reforma da Previdência. Segundo ele, o governo já entrou com contestação. ?Mas a Justiça ainda não decidiu?, afirmou. O ministro espera que a Justiça Federal "seja ágil e justa" e ofereça ao governo federal a oportunidade de esclarecimentos. O ministro afirma que enquanto o governo federal é impedido de fazer campanha "esclarecedora" sobre a reforma - oposicionistas utilizam os veículos de comunicação para criarem "confusão" e defender interesses específicos. Ele diz que informações "descabidas" são oferecidas ao público, como a que se refere à taxação de inativos. Gushiken salientou que a medida atinge a um "pequeno grupo" de aposentados do setor público de mais altos rendimentos, mas nessas campanhas "aterrorizam" milhões de pessoas dizendo que vai atingir aposentados do setor privado de baixa renda. O ministro observa ainda que outros informes afirmam que o governo procura a privatização da Previdência. "Na verdade existe um fortalecimento da Previdência pública", pois se fixa um teto para o setor privado de R$ 2.400 estimulando a entrada de novos interessados na aposentadoria oficial em relação às opções oferecidas pelos bancos (previdência aberta). Segundo ele, essa série de equívocos veiculados de forma deliberada não ajuda a população a compreender pontos importantes sobre seu futuro.

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