Guerra de preços entre supermercados mobiliza mercado

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

A guerra de preços entre o Extra, do Grupo Pão de Açúcar, e a rede francesa Carrefour, declarada publicamente, serviu de mote para outros concorrentes. O Apoio Clube de Compras, uma sociedade do grupo português Jerônimo Martins com o atacadista brasileiro Martins, de Minas Gerais, anunciou na semana passada uma lista de produtos convidando o consumidor a não entrar na guerra, mas ir às compras na "paz do Apoio". "Não estamos em guerra, só aproveitamos o gancho do mercado", frisa o diretor-geral da companhia, George Washington que construiu parte da sua carreira nas duas redes beligerantes. Ele conta que não sentiu retração nas suas vendas por causa das promoções feitas pelas duas redes. A sua argumentação é que, a maior parte de seus clientes são microempresários e, portanto, não concorre com os fregueses do Extra e do Carrefour. Mas a estratégia de ficar fora do embate entre o líder e o vice-líder do setor de supermercados foi adotada pelos demais concorrentes. O Big, por exemplo, que é a bandeira de hipermercados do grupo português Sonae, informa que a rede já garante a seus clientes preços iguais ou menores do que os concorrentes. O Wal-Mart informa que não investe em megapromoções e que a política é ter preços baixos todos os dias. Faz parte da sua meta equiparar os seus preços aos mais baixos da concorrência.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.