
14 de agosto de 2013 | 11h33
O comentário foi feito em audiência pública da Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados, que está sendo realizada nesta manhã, com a presença do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. O objetivo da audiência é debater eventuais fragilidades nos sistemas de guarda e fluxo de conteúdo de informações pessoais, oficiais ou economicamente estratégicas do cidadão brasileiro, do Estado e do setor privado.
"O nosso atual algoritmo tem 13 anos e nunca foi quebrado. Criptografia de informações de Estado tem de ser feitas, sempre, com algoritmo próprio", afirmou. Segundo o chefe do DSIC, são registrados cerca de 2,6 mil incidentes por hora nas redes públicas - vírus, tentativas de invasão e outros - e cerca de 60 dessas ocorrências chegam ao gabinete de Mandarino para serem solucionadas. "Somos o Bope da internet", concluiu.
Conforme define o decreto nº 7.845/2012, que regulamenta procedimentos para credenciamento de segurança e tratamento de informação classificada em qualquer grau de sigilo e dispõe sobre o Núcleo de Segurança e Credenciamento, algoritmo de Estado é a "função matemática utilizada na cifração e na decifração, desenvolvido pelo Estado, para uso exclusivo em interesse do serviço de órgãos ou entidades do Poder Executivo federal".
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