Grupo recolhe assinaturas para extinguir contribuição

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Por Paulo Darcie
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Munidos de papel, canetas e panfletos, integrantes do Movimento Contra a CPMF caminharam ontem de manhã pelo centro de São Paulo em busca de adesões para um abaixo assinado pela não prorrogação do imposto. O movimento é encabeçado pela Fiesp e conta com o apoio de 32 deputados estaduais, liderados por João Caramez e Maria Lúcia Amary, ambos do PSDB. O grupo - cerca de 40 pessoas - saiu do Pátio do Colégio, seguiu pelas ruas 15 de Novembro, Ladeira Porto Geral e 25 de Março, chegando ao Mercado Municipal. "Nosso papel é sensibilizar Brasília quanto à necessidade de não prorrogar a taxa", afirmou Caramez. Para ele a CPMF não tem função fiscalizadora de movimentações financeiras, pois a legislação se encarrega disso. "Esse argumento é uma grande bobagem", avalia. Os organizadores estimam que 5 mil assinaturas se somaram às mais de 1 milhão já recolhidas. Alguns interessados enfrentaram fila. Ao assinar, o policial militar aposentado José Francisco Gaspar, de 52 anos, afirmou que "a taxa é para melhorar a saúde pública, mas ela continua um caos". Outros assinaram sem saber bem contra o que estavam protestando - como a varredora de rua Rosa Maria da Silva, de 50 anos. "Não sei o que é a CPMF. Só sei que no fim do mês vem a conta".

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