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Gregório Duvivier registra abordagem da PF a Picciani

Escritor estava no mesmo voo em que o presidente da Assembleia Legislativa do Rio; Picciani foi conduzido coercitivamente para depor e filho dele foi preso

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Por Constança Rezende
Atualização:
Avião em que estavam Picciani e Gregório era aguardado por policiais federais, que levaram o deputado para depor. Foto: Gregório Duvivier/Reprodução/Instagram

RIO - O momento em que o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Jorge Picciani (PMDB), foi abordado por policiais federais para ser conduzido para a superintendência do órgão, na Zona Portuária do Rio, foi registrado pelo ator e escritor Gregório Duvivier. Ele desembarcou no mesmo voo de Picciani, no aeroporto Santos Dumont, na manhã desta terça-feira, 14.

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Antes de desembarcarem, Gregório postou uma "selfie" em sua rede social com Picciani, que não percebeu que estava sendo fotografado, no banco de trás do seu. Na legenda da foto, ele escreveu: "Atrás de mim no voo, o Piciani Pai. Já diz a @pirescarol (a editora de seu programa Greg News), jornalismo é karma. Aguarde cenas do próximo capitulo." 

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Depois, ele publicou um vídeo que mostra policiais federais abordando Picciani, ainda na pista de voo, explicando que ele teria que ser conduzido para a PF. Na legenda, Gregório escreveu: "Olha o furo do Greg News! Chegando no Rio, recepção calorosa da PF. Feliz de ter presenciado esse momento tão aguardado do povo do meu Estado", afirmou.

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Picciani, que voltava de seu sítio em Minas Gerais, foi alvo de condução coercitiva a pedido do Núcleo Criminal de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal (MPF) e por decisão do desembargador federal Abel Gomes, relator dos processos da Força-tarefa da Lava Jato no TRF2. Também foi decidida a prisão temporária de Felipe Picciani, o único filho adulto de Picciani que não tem foro privilegiado.

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A ação faz parte da Operação Cadeia Velha, na qual é apurado o uso da presidência e outros postos da Alerj para a prática de corrupção, associação criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. A petição do MPF, com 232 páginas, resulta de investigações feitas há mais de seis meses, que incluíram quebras de sigilo bancário, telefônico e telemático, acordos de leniência e de colaboração premiada, além de provas obtidas a partir das Operações Calicute, Eficiência, Descontrole, Quinto do Ouro e Ponto Final.