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Governo não pode ser radical, avisa Dulci no Fórum

Ministro diz que cabe às entidades civis pressionarem as administrações para participar do processo político; encontro de representantes termina na quinta-feira

Por Agencia Estado
Atualização:

Representante do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no 7° Fórum Social Mundial, o ministro Luiz Dulci, da Secretaria-Geral da Presidência, mandou mensagem aos ativistas e participantes do encontro: governos progressistas e partidos não podem misturar suas responsabilidades com as de movimentos sociais para a criação de agenda destinada à sociedade. Segundo Dulci, entidades que representam a sociedade civil no Fórum de Nairóbi têm que pressionar os governos para a conquista das transformações buscadas no encontro. "No governo não pode haver radicalismo. Cabe aos movimentos sociais fazer pressões para participar do processo político", declarou o ministro. João Felício, secretário de Relações Internacionais da CUT, disse que as organizações populares radicalizam para atender às exigências da base. "Temos sempre que disputar espaço na discussão política. Se não lutarmos, outros setores, como o empresarial, preencherão este espaço", afirmou o sindicalista. Dulci deixou claro que não é função do Fórum Social propor programas políticos para o Estado. Ao mesmo tempo, o ministro reconheceu que entidades merecem espaço na estrutura governamental. Expansão O encontro terá novos formatos já a partir deste ano. "Em junho, teremos o Fórum Social Norte-Americano", disse o empresário Oded Grajew, idealizador da primeira edição do Fórum, em Porto Alegre, há seis anos. "No ano que vem, vamos organizar eventos no máximo de lugares possíveis para ter enfoque com mais peso em temas locais?. O 7° Fórum Social Mundial, que acontece em Nairóbi, termina na quinta-feira, com uma maratona em defesa dos direitos humanos.

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