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Governo investe em Minas para aprovar a CPMF

Por AE
Atualização:

O esforço do governo para aprovar a emenda que prorroga a CPMF tornou Minas Gerais o Estado com maior empenho de verbas das emendas de bancadas de parlamentares ao Orçamento da União. Até agora, Minas, governada pelo tucano Aécio Neves, favorável à CPMF, foi contemplada com R$ 62.349.724,26. O mês de novembro é o de maior empenho de verbas no ano. O governo já empenhou R$ 309.013.105,57 das emendas de parlamentares. Depois de Minas vem o Amapá, do senador José Sarney (PMDB), com R$ 41 milhões; em terceiro lugar, o Pará, da governadora petista Ana Júlia Carepa, com R$ 40.105.681,80; em quarto, a Bahia, do também petista Jaques Wagner, com R$ 29.836.250,00. O Acre, do presidente interino do Senado, Tião Viana (PT), também foi dos que mais receberam. Neste mês, já obteve o empenho de R$ 14.305.181,00. Viana liberou de emendas pessoais R$ 499.681,67 às Prefeituras de Acrelândia e Rodrigues Alves. São Paulo, do tucano José Serra, também favorável à CPMF, teve empenhados valores pouco acima dos de Viana: R$ 518.624,00. As emendas destinam-se a obras das Prefeituras de Embu e Itapurá, e a projetos de saneamento tocados pelo Ministério das Cidades. O levantamento foi feito pela assessoria técnica do DEM no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), que controla os gastos da União. Entre os partidos, o que mais teve verbas empenhadas foi o PMDB. Com a maior bancada de senadores (20), é o fator-chave para a aprovação da CPMF. Nos primeiros 20 dias de novembro, conseguiu que o governo liberasse R$ 6.872.307,25 de emendas de seus parlamentares. Em segundo lugar aparece o PR, também da base, que tem apenas 4 senadores: R$ 5.116.487,31. Em terceiro, o PT (12 senadores), com R$ 3.260.929,37. Na oposição, o DEM, com 14 senadores, conseguiu R$ 1.690.375,00. O PSDB (13 senadores) obteve apenas R$ 729.445,58. O Ministério das Relações Institucionais informou que a liberação das emendas não tem nada a ver com a CPMF. De acordo com o ministério, houve atraso no empenho das emendas e o governo aproveita os últimos meses do ano para atualizá-las. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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